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quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Je ne me laissois pas le tems de rentrer en moi, crointe de ne m`y plus retrouver...


*retirado da obra de Rousseau "Os Solitários"

“[...] eu vagava inquieto de um prazer a outro; procurava tudo, e tudo me entediava; só me sentia bem onde eu não estava e me atordoava por diversão. Sentia uma revolução que não queria perceber, não me dava tempo de entrar dentro de mim mesmo por medo de não mais me encontrar. [...] Moral do mundo! Armadilhas do vício e do exemplo, traições de uma falsa amizade, inconstância e fraqueza humana, quem de nós está a salvo de vocês? Onde estou? O que houve comigo? O que ouvi? Que catástrofe? Insensato! Atrás de que quimera você tem andado? Amor, honra, fé, virtudes, onde estão vocês?”

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