terça-feira, 20 de outubro de 2009
Songbird
acordei assobiando essa maldita música hoje hehe
abraços!
64 easy steps
sábado, 10 de outubro de 2009
The Salmon of Doubt
Eu queria ter alguma coisa realmente boa para dizer agora, mas minha overdose de tereré - maldito vício - não deixam meu pensamento estabilizar em nada por mais tempo de que 15 segundos, então enquanto eu escrevo nesse blog, eu confiro meu email, penso em escrever um livro, despenso em escrever um livro, assisto o Sílvio Santos falar para a Carla Perez "Desculpa eu perguntar isso para você, mas você completou o ensino fundamental?", e encho outra garrafa com limão e gelo.
Bom, a moral da história deste post é:
LEIAM DOUGLAS ADAMS!
Cada página que eu leio do último livro dele - que foi publicado como um compilado de vários artigos que ele escreveu - é mais genial do que a página anterior, e eu estou literalmente lendo duas páginas por dia para o livro não acabar prematuramente e me jogar denovo no infinito vazio do universo sem uma toalha - leia-se, onde os seres humanos acham que são melhores que os golfinhos.
Confiem em mim. Platão pode esperar. Kant não diz nada demais. A Bíblia vem em audiobook (narrado pelo Cid Moreira). O livro que você vai querer levar para a eventualidade de uma ilha deserta é o 'Hitchhiker Guide to The Galaxy".
Douglas Adams era um cara realmente genial. Uma pequena amostra disso são esses dois parágrafos que eu li hoje: trata-se de uma introdução sobre as inúmeras introduções para livros que ele teve que escrever.
"I do enjoy having these litlle chats at the front of books. This is a complete lie, in fact. What actually happens is that you are battling away trying to finish, or at least start, a book you promised to deliver seven months ago, and faxes start arriving asking you if you could possibly write yet another short little introduction to a book that you clearly remeber writing "The End" to in about 1981. It won´t, promises the fax, take you two minutes. Damn right it won´t take you two minutes. It actually takes about thirteen hours and you miss another dinner party and your wife won´t speak to you, and the book gets so late that you start missing entire camping holidays in the Pyrenees and your wife won´t talk to you, particularly since the camping holiday was your idea and not hers and she was only going on it because you wanted to and now she has to go and do it by herself when you know perfectly well that she hates camping.
And then more faxes come in demanding more introductions, this time for omnibus editions of books, each of which I have already written individuals introductions to. After a while I find I have written so many introductions that someone collects them all together and puts them in a book and asks me to write an introduction to it. So I miss another dinner party and also a suba-diving trip to Azores and I discover that the reason my wife isn´t talking to me is that she is now in fact married to someone else."
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
O Contador de Histórias
"Quem sou eu e por que escolhi o jornalismo como profissão?"
A partir do momento em que me inscrevi para participar do Curso Abril de Jornalismo, cada uma das inúmeras vezes em que eu olhava para o computador e lia atentamente essa pergunta, tentava em vão encontrar uma forma simples e direta de responder a questão, até que cheguei à infeliz conclusão de que uma das minhas qualidades/falhas é não ser nem um pouco simples ou direto. E temo que acabei por gastar alguns dos meus preciosos caracteres em algo que não esclareceu coisa alguma sobre a questão propriamente dita.
Ainda assim, de alguma forma essa pergunta realmente me diz respeito: como cheguei a ser o que sou? Porque escolhi o jornalismo como meu estandarte pessoal para enfrentar o mundo? Inicialmente me senti incomodado por não encontrar uma resposta óbvia. Esse incômodo logo transformou-se em preocupação, que por sua vez metamorfoseou-se em uma dúvida cartesiana. Resolvi então buscar refúgio em minha memória, que esclarece em parte os motivos e os fatos que contribuíram para que eu chegasse até aqui.
Meu nome é Rafael Ceribelli Nechar, e minha história começou em meados de outubro de 2004, época em que - como mais um estudante do terceiro ano do Ensino Médio correndo contra o tempo do vestibular - tive que encarar pela primeira vez com seriedade a pergunta: “O que vou fazer pelo resto de minha vida?”. Independentemente do que os especialistas digam, qualquer que seja a resposta, ela é um fardo muito pesado para ser carregado por alguém cujo maior problema até aquele momento era a preocupação em como prevenir a acne.
Sempre fui um estudante mediano, e minhas notas nunca foram parâmetro para coisa alguma. Enquanto alguns amigos meus – estudando para entrar em cursos ‘sérios’, como Medicina - não ficavam satisfeitos com uma nota 9, eu pulava de alegria quando, vez ou outra, um 7,5 iluminava meu boletim escolar, especialmente quando essa nota extraordinária surgia em matérias como matemática e física – o que na presente situação poderia certamente ser considerado um milagre e prova incontestável da existência divina.
Mesmo estudando pouco, nunca fui um aluno ‘burro’. Sempre senti um gosto especial pela leitura, e aprendi desde cedo a trilhar o caminho pessoal e intransferível da literatura; lembro-me que desde pequeno sempre pedia livros no meu aniversário e no natal, e enquanto meus amigos brincavam com seus novos Power Rangers, eu preferia ler outra aventura do Tintin ou mais um mistério de Sherlock Holmes. Dessa forma aprendi desde cedo que as palavras podem nos levar à lugares extraordinários, e até hoje sinto como se eu próprio já tivesse experimentado a solidão de uma ilha deserta junto com Crusoé, ou empunhado a espada de Edmond Dantès e sentido na alma sua sede de vingança.
O gosto pela leitura me ajudou muito em minha caminhada pelas Ciências Humanas, e quando foi chegada a hora da fatídica decisão sobre o rumo de minha vida, optei por duas estradas distintas: escolhi prestar Jornalismo - por ser alguém apaixonado por histórias – e Filosofia – para tentar entender os homens e suas histórias, com um olhar para além do senso comum. Hoje, ao final desses dois cursos, sinto que não sou mais o mesmo garoto espinhento de épocas atrás, e tenho plena consciência de que – apesar das noites sem dormir, dos inúmeros ‘deadlines’ e dos textos em alemão de Heidegger – fiz a escolha correta.
Uma velha alegoria árabe retrata o contador de histórias como um homem solitário, em cima de uma pedra, bradando incessantemente seus contos para o mar. As águas, enfeitiçadas, escutam palavra por palavra. Se um dia o contador de histórias se calar, ninguém pode dizer o que fará o oceano.
Quem sou eu?
Eu sou um jornalista; um meio para um fim que ainda não vislumbro; sou um nômade; um sonhador; um contador de histórias. Um homem sozinho que, apesar de sua pequenez, cochicha insistentemente para tentar instigar um maremoto nesse infinito oceano de informações.
domingo, 4 de outubro de 2009
Get Up
"The world ain't all sunshine and rainbows.
It's a very mean and nasty place...
and I don´t care how tough you are,
it will beat you to your knees and keep you there permanently, if you let it.
You, me or nobody, is gonna hit as hard as life.
But ain't about how hard you hit... It's about how hard you can get hit, and keep moving forward... how much you can take, and keep moving forward.
That´s how winning is done.
Now, if you know what you worth, go out and get what you worth.
But you gotta be willing to take the hits.
And not pointing fingers saying: You ain´t what you wanna be because of him or her or anybody.
Cowards do that and that ain´t you."
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Os Noobies
pensa em alguém com 0 de hiding
hahahahaha
abraços!