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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Wyatt






 "They flee from me that sometime did me seek
With naked foot stalking in my chamber.
I have seen them gentle tame and meek
That now are wild and do not remember
That sometime they put themselves in danger
To take bread at my hand; and now they range
Busily seeking with a continual change.


Thanked be fortune, it hath been otherwise
Twenty times better; but once in special,
In thin array after a pleasant guise,
When her loose gown from her shoulders did fall,
And she me caught in her arms long and small;
And therewithal sweetly did me kiss,
And softly said, Dear heart, how like you this?


It was no dream, I lay broad waking.
But all is turned thorough my gentleness
Into a strange fashion of forsaking;
And I have leave to go of her goodness
And she also to use newfangleness.
But since that I so kindely am served,
                        I would fain know what she hath deserved."

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Nada elementar, meu caro Deleuze...





 "Um livro de Filosofia deve ser, por um lado, um tipo muito particular de romance policial e, por outro, uma espécie de ficção científica. Por romance policial, queremos dizer que os conceitos devem intervir, com uma zona de presença, para resolver uma situação local. Modificam-se os problemas. Têm esferas de influência que, como veremos, se exercem em relação a 'dramas' e por meio de uma certa 'crueldade'. Devem ter uma coerência entre si, mas tal coerência não deve vir deles. Devem receber sua coerência de outro lugar." (DELEUZE, Diferença e Repetição, p.17)




Diante da intrigante relação do Cinema com a natureza da Arte em Deleuze, e dada à perspectiva de que a obra deste filósofo é tão abrangente e complexa que parece que em certo ponto desdobra-se sobre si mesma, - feito um holograma que contém em suas partes o seu todo e vice-versa - faz-se importante uma constante releitura de Deleuze não apenas para desvendar o verdadeiro significado de suas afirmações filosóficas; para além disso, a filosofia deleuziana surge como sendo um dos exemplos do pensamento contemporâneo. Os antigos problemas confrontam-se agora com o novo homem, e a ruptura causada por esta colisão, que é profundamente estudada por Deleuze em seus textos, é única e intransferível – somos todos nós, homens modernos, resultado do incompreensível[1].
 

Nessa perspectiva, é fundamental para o estudo da filosofia na contemporaneidade – seja em Deleuze ou em qualquer outro autor – um aprofundamento que vislumbre a intrincada rede que surge com a complexidade do pensamento; precisamos aprender a navegar diante do dilúvio de informações, referências e teorias filosóficas, sem sermos arrastados pela ilusão de comodidade no canto das sereias de outrora. Acredito que Deleuze, ao auferir a algo moderno como o Cinema uma qualidade que o faz permear os problemas fundamentais de seu pensamento, nos deixa um exemplo do que é a verdadeira reflexão filosófica; um fruto histórico-temporal, que por essa mesma razão transforma-se em algo atemporal e humano. Uma obra sempre inacabada e, por esta mesma razão, sempre continuada...



1 - Acredito que o sentimento do homem moderno possa ser exemplificado com uma passagem de Dostoyevski: “Jamais consegui nada, nem mesmo me tornar malvado; não consegui ser belo, nem mau, nem canalha, nem herói, nem mesmo um inseto. E agora, termino a existência no meu cantinho, onde tento piedosamente me consolar, aliás, sem sucesso, dizendo-me que um homem inteligente não consegue nunca se tornar alguma coisa, e que só o imbecil triunfa.”


 

Pergunta Formspring I


Pq escolheu cursar filosofia ? 
 
Para poder me auto-intitular  'Ceribéllius, o Grande Sábio'  hahaha




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