‘“Quantas vezes, à hora do almoço ou à do jantar, sentia-me empolgado. Dava, então, humildes ações de graças a Deus Nosso Senhor, por me ter dado tantas coisas, por me ter permitido conseguir alimento no meio do deserto (...) Deste modo, sempre, procurei considerar mais o lado bom da minha condição do que o mau. Procurando alegrar-me com o que possuía e não me desesperar com o que não tinha, porque os desgostos que nos avassalam e mortificam, relativamente às coisas que não temos, são todos frutos da falta de reconhecimento pelo que possuímos.” (Robinson Crusoé)
“Desde que precisamos absolutamente dos livros, existe um que fornece, ao meu ver, o mais feliz tratado da educação natural. Esse livro será o primeiro que Emílio lerá; ele sozinho constituirá durante muito tempo toda a sua biblioteca e sempre terá nela um lugar importante. Será o texto a que todas as nossas conversações acerca das ciências naturais servirão apenas de comentários. Servirá para comprovar os progressos de nossos juízos. E enquanto nosso gosto não se estragar ele nos agradará sempre. Mas qual esse livro maravilhoso? Aristóteles? Plínio? Buffon? Não: Robinson Crusoé” (J.J. Rousseau)
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